quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tudo que você precisa saber sobre pós-graduação em Administração

Diante de um universo de modalidades e nomes que, normalmente, não dizem muita coisa, é fundamental que o estudante se informe o máximo possível antes de escolher uma pós-graduação. Se, por exemplo, você ouviu falar que nos Estados Unidos existem cursos generalistas com nível de mestrado voltados para profissionais de negócios e que são chamados de MBA, não tente fazer um no Brasil.

MBA e especialização são a mesma coisa?

Calma! Não estamos menosprezando o ensino brasileiro. Embora em número pequeno, para a demanda existente no país, até temos bons programas de pós-graduação voltados para a área de Administração e Negócios por aqui. Mas é que a sigla MBA ganhou um sentido um tanto diferente ao chegar às terras tupiniquins.

Concebido nos Estados Unidos no fim do século 19, quando a Administração começava a ser tratada cientificamente, o Master of Business Administration (em português, algo como Mestrado em Administração de Negócios), vulgo MBA, é um curso amplo e que exige muito dos alunos, pois se estende por todos os subcampos da área. As aulas são em tempo integral e exigem dedicação exclusiva, no caso do formato full-time, o mais comum nos EUA e que não dá chance ao estudante de fazer outra coisa a não ser estudar. Já o chamado part-time é mais leve e dá espaço para quem cursa trabalhar ao mesmo tempo em que estuda.

No Brasil, o MBA se aproxima mais do que chamamos de Especialização. Inclusive, é isso o que está na lei. Ambos são classificados pelo Conselho Nacional de Educação como lato sensu. Ou seja, os dois são cursos focados no aperfeiçoamento profissional em uma área específica e têm duração média de um ano e meio.

"No mercado brasileiro (o MBA) começou a aparecer e esse nome foi usado de forma que ficou muito difícil diferenciar da especialização", explica o professor Alberto Luiz Albertin, coordenador dos programas de pós-graduação da FGV/EAESP – Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas.

Há, no entanto, pequenas diferenças. "É muito importante ter bem claro que o MBA é um curso com uma importante componente generalista. Já os cursos de especialização devem focar uma especialidade bem definida", afirma o professor James Wright, diretor de curso e coordenador do MBA da FIA – Fundação Instituto de Administração.

Outra ressalva é feita por Heliomar Quaresma, presidente do BI – Business Institute. "Os MBAs se diferenciam pelo nível de aprofundamento teórico e prático, intensificando a interação mercado / teoria / troca de experiências", afirma.

A Anamba – Associação Nacional de MBA, inclusive, tem estabelecido padrões diferenciados para os cursos no Brasil, no sentido de diferenciar o formato das especializações comuns. Entre as exigências estão, por exemplo, a necessidade de uma carga horária mínima de 480 horas e o preenchimento de, no mínimo, 360 h/aula com disciplinas específicas da área de negócios.

Veja a matéria na revista Administradores:

Questões legais

Os cursos lato sensu em geral não precisam de autorização nem reconhecimento do Ministério da Educação para funcionar. Mas as instituições têm de ser autorizadas a oferecê-los e ainda atender a requisitos mínimos exigidos pelo MEC.

As pós-graduações lato sensu são válidas para provas de títulos de concursos e seleções de emprego, pois constituem um nível acima da graduação, e, desde que se enquadrem nas exigências do MEC, têm validade nacional.

No caso dos MBAs e especializações a distância, é importante verificar, antes de se matricular, se a instituição que oferece é credenciada pela União para essa modalidade de ensino.

Stricto Sensu

Outra categoria de pós é a stricto sensu, que engloba os cursos de Mestrado e Doutorado e, normalmente, é voltada, no caso da Administração, para quem quer se dedicar à carreira acadêmica. A exceção é o Mestrado Profissional, formato que se aproxima muito do MBA americano e tem um viés mais mercadológico.

Os cursos stricto sensu precisam de autorização, reconhecimento e renovação do reconhecimento mediante avaliação da Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, que, a cada três anos, avalia todos os programas credenciados do país.

"No Brasil, para quem quer seguir carreira no mercado, vale a pena fazer o mestrado profissional, porque, em algumas escolas, vai ser muito parecido com o MBA (americano). Nas instituições em que o curso é parecido com o acadêmico, pode ser desestimulante. O acadêmico só é indicado pra quem quer mesmo seguir carreira de professor", afirma Paulo Prochno, docente da Escola de Negócios da Universidade de Maryland/EUA.

Prochno avalia positivamente a qualidade dos alunos e professores nos cursos de mestrado e doutorado do Brasil, mas acredita que ainda existem barreiras institucionais. "No Brasil, os números ainda são pequenos. Há poucas instituições que oferecem mestrados e doutorados acadêmicos em Administração. É um problema a formação de 'grupinhos' de professores, causado pelo baixo número de profissionais formados, e formados pelas mesmas poucas escolas", diz o professor. 

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/noticias-academicas/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-pos-graduacao-em-administracao/42636/

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A origem do símbolo da ADM

O Conselho Federal de Administração promoveu em 1979 um concurso nacional para a escolha de um símbolo que o representasse. Para tanto, foram convidados personalidades relacionadas às artes gráficas, como o industrial José E. Mindlin, o especialista em heráldica Adm. Rui Vieira da Cunha, o grafista Adm. Zélio Alves Pinto, o arquiteto Alexandre Wollner, além dos Presidentes dos Conselhos Regionais de Administração do Rio de Janeiro e de São Paulo, Adm. Antônio José de Pinho e Adm. Roberto Carvalho Cardoso, e do Conselheiro Federal Arlindo BragaSenna, para compor um corpo de jurados que deveriam julgar e escolher o Símbolo da Profissão do Administrador.
O concurso recebeu trezentas e nove sugestões, vindas de quase todos os Estados brasileiros. Estes trabalhos foram analisados por sete membros do júri e teve como primeiro resultado a seleção de 40 (quarenta) trabalhos para serem escolhidos na segunda fase de julgamento. No dia 9 de abril de 1980, em Brasília/DF, foram selecionados 10 (dez) trabalhos para uma segunda fase de julgamento. A escolha final, dificílima, devido às linguagens gráficas distintas e oriundas das diversas regiões do país, finalmente legitimou o símbolo já bastante conhecido, que representa em todo o território nacional a profissão do Administrador. O trabalho escolhido foi apresentado por um grupo de Curitiba, denominado “Oficina de Criação”.
Para adquirir informações detalhadas sobre o significado, as principais aplicações e o diagrama básico para elaboração do símbolo do Administrador, adquira o Manual de Identidade Visual da Profissão de Administrador, enviando um e-mail para marketing@cfa.org.br .
O símbolo escolhido para identificar a profissão do Administrador tem a seguinte explicação pelos seus autores:
“A forma aparece como intermediário entre o espírito e a matéria”.
Para Goethe o que está dentro (idéia), está também fora (forma).
1. JUSTIFICATIVA:
O quadrado é o ponto para atingir o símbolo, uma condensação
expressiva e precisa correspondente ao (intensivo/qualitativo), por
contraposição ao (extensivo/quantitativo).
2. O QUADRADO COMO PONTO DE PARTIDA:
Uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco;
Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão.
Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos:
organizar
dispor para funcionar reunir
arbitra
relatar
planejar
dirigir
encaminhar os diferentes aspectos de uma questão / para um objetivo comum.
O quadrado é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, é sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice, (a proposição escolhida).
As flechas indicam um caminho, uma meta. A parte de uma premissa, de um princípio de ação (o centro). Considerando o ser humano um elemento pluralista, para atingir estes objetivos, através dos elementos propostos, as flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade; para atingir o mundo das idéias/para obter o supra sumo, chegando a uma meta comum, através de uma exposição prévia de fundamentos, partindo das razões de um parecer. (movimentação) interna das flechas.
O SÍMBOLO DA PROFISSÃO
O Símbolo escolhido para identificar a profissão do administrador tem a seguinte explicação justificada pelos seus autores:

O quadro como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão.
“Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar, dispor para funcionar, reunir, centralizar, orientar, direcionar, coordenar, arbitrar, relatar, planejar, dirigir, encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para o objetivo comum”.
“O quadro é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice (a posição escolhida)”.

“As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade (…) as laterais, as metas a serem atingidas”.

“As flechas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro)”.
O ANEL
O Anel do Administrador tem como pedra a safira de cor azul-escura, pois é a cor que identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens demonstram sua capacidade de construir para o aumento de suas riquezas, tendo em vista suas preocupações não serem especulativas.
Em um dos lados da pedra safira deverá ser aplicado o Símbolo da Profissão do Administrador.
PEDRA DO ADMINISTRADOR
“A pedra do Administrador é a safira azul-escuro, pois é a cor que identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens demonstram sua capacidade de construir para o aumento de suas riquezas, tendo em vista suas preocupações não serem especulativas”.
A BANDEIRA
Confecção da Bandeira do Sistema CFA/CRAs
A Bandeira deverá ser construída inspirada na malha modular da Bandeira Brasileira, que tem as seguintes medidas: 20m na horizontal e 14m na altura.
Símbolo deverá ser posto no centro da malha, numa posição simétrica, conforme o modelo acima. Observar o espaço grifado em vermelho. A área tomada pelo Símbolo deverá ser de exatamente 16m por 8m.
A partir da malha da Fig. 2, poderá ser criada a forma final da Bandeira do Sistema CFA/CRAs. A cor do tecido deverá contrastar com o azul do Símbolo.

Fonte: O coruja