quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O QUE ME PREOCUPA NÃO É O GRITO DOS MAUS... É O SILÊNCIO DOS BONS.


Aconteceu na Tam, pessoal, é verídico !!!


Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugarna classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo: 'Qual o problema, senhora?', pergunta a comissária..'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira''Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classeeconômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.Se você é contra o racismo, envie esta mensagens aos seus amigos, mas não a delete sem ter mandado pelo menos a uma pessoa.


"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, ainda haverá guerra."
(Bob Marley)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

DOWNSIZING - O QUE É E COMO FUNCIONA

Todos concordam que um dos maiores problemas do Brasil, e das empresas que aqui funcionam, é a burocracia. E concordam também que todo meio de tentar eliminá-la ao máximo é válido e urgente, certo? Por isso, hoje falaremos um pouco sobre uma técnica da Administração que tem como objetivo principal eliminar a burocracia corporativa desnecessária, o Downsizing.

O que é o Downsizing?

Downsizing, que em português significa “achatamento”, é uma técnica conhecida em todo o mundo e que visa a eliminação de processos desnecessários que engessam a empresa e atrapalham a tomada de decisão, com o objetivo de criar uma organização mais eficiente e enxuta possível. Sua atuação é focada na área de recursos humanos (RH) da empresa.
Esta técnica exige um alinhamento racionalizado com o planejamento estratégico da empresa e seus objetivos e metas gerais. A curto prazo, este procedimento envolve, invariavelmente, demissões, redução de custos, reestruturação organizacional, achatamento da estrutura da organização etc.
Já em um espaço de tempo maior, o Downsizing contribui para um crescimento sustentado da empresa, facilitando uma expansão de mercado, modernização da empresa e de seus procedimentos, aprimoramento de produtos e serviços e, principalmente, a exclusão da burocracia desnecessária da empresa.

Objetivos do downsizing

  • Redução de custos;
  • Rapidez na tomada de decisão;
  • Resposta mais rápida às ações do concorrente;
  • Comunicação menos distorcida e mais rápida;
  • Manutenção da orientação para a ação com menos análise e paralisia;
  • Promoção das sinergias dentro da empresa;
  • Elevação da moral na gerência geral;
  • Criação do foco nas necessidades do cliente, e não nos procedimentos internos;
  • Aumento da produtividade dos gerentes.

Etapas da implementação do downsizing

Para que o método atinja seus objetivos principais mostrados acima, é preciso que a empresa e seus gestores sigam as seguintes etapas:
  • Planejamento;
  • Definição de metas;
  • Elaboração de princípios básicos;
  • Coleta de fatos;
  • Identificação de oportunidades;
  • Planejamento de melhorias;
  • Execução.
O projeto de implementação do Downsizing envolve também:
  • Análise dos custos e da evolução de indicadores;
  • Avaliação do valor agregado ao produto;
  • Eliminação de posições e níveis hierárquicos;
  • Simplificação da estrutura;
  • Análise da viabilidade de terceirização de serviços;
  • Reavaliaçao dos critérios de análise do desempenho pessoal;

REENGENHARIA - O QUE É E COMO FUNCIONA

reengenharia é um sistema administrativo criado no início da década de 90 por Michael Hammer e James Champy. Ela é muito utilizada para manter as empresas competitivas no mercado, mantendo-as com foco no alcance de objetivos e metas, transformando seus processos e atividades de negócio, através do “rompimento” com costumes obsoletos. Suas primeiras aplicações foram realizadas em empresas dos Estados Unidos.

O que é a reengenharia?

Basicamente, o sistema administrativo denominado reengenharia pode ser definido como:
“(…) um redesenho de processos, que envolve a readequação dos processos empresariais, estruturas organizacionais, sistemas de informação e valores da organização, objetivando uma guinada nos resultados dos negócios da organização”. - Stair e Reynolds (2002, p.39)
A utilização desta ferramenta de gestão deve sempre primar por repensar e reinventar os procedimentos principais da organização, tais como: serviço prestado ao cliente, desenvolvimento de novos produtos, cultura organizacional, etc.. Com o objetivo claro de aumentar a produtividade, através da redução de custos e do aumento do grau de satisfação do cliente.

Como utilizá-la?

Como dito anteriormente, a reengenharia questiona toda a forma de trabalhar de uma organização, gerando uma redefinição total de processos. Por este motivo, a sua utilização e implementação precisa passar primeiro por um processo de definição de estratégia e recolhimento de informações sobre necessidades e expectativas dos stakeholders, a fim de mapear os processos que requerem melhorias. Feito isso, os gestores poderão vislumbrar quais são os pontos que devem ser otimizados e os que serão descartados, caso não tenham valor real para a organização.
De forma simples e objetiva, a metodologia de implementação de processos de reengenharia pode-se estruturar em quatro fases, são elas:
  • Preparação: Listar todos os processos da organização, selecionar aqueles que serão redefinidos e viabilizar os recursos necessários para esta atividade;
  • Planejamento: Garantir os recursos necessários: tempo, dinheiro e pessoas; estruturar as equipes de trabalho e distribuir as tarefas entre seus membros;
  • Implementação: Analisar os processos selecionados (responsável, envolvidos, pontos fracos e pontos fortes), reinventar o processo, avaliar o impacto das mudanças e implementá-lo;
  • Avaliação: Medir e comunicar os resultados obtidos, controlar o processo como um todo e gerir o impacto das alterações efetuadas em outros processos.
Segundo José Carlos Rodrigues Junior afirma em seu artigo, a reengenharia introduz mudanças significativas em três níveis gerenciais da organização, são eles: operacional, de gestão de processos e de gestão de negócios. Veja abaixo cada um deles detalhadamente:
  • Operacional – as pessoas passam a trabalhar em equipes multifuncionais e as relações hierárquicas, que geralmente criam conflitos são eliminadas. O excesso de hierarquias, com grande diluição de responsabilidade, torna o processo decisório lento e burocratizado;
  • Gestão de processos – neste nível, ocorrem as maiores mudanças no que tange a aplicação das inovações tecnológicas. Os processos são todos integrados e informatizados;
  • Gestão de negócios – neste nível ocorrem as maiores mudanças na empresa. Rompem-se as barreiras com clientes e fornecedores, e todos integrados, repensam os negócios, e até criam novos negócios e produtos.
Já as melhorias obtidas pela utilização desta ferramenta podem ser observadas em três níveis gerais: redução de custos, redução de tempo das atividades e melhoria da qualidade dos serviços prestados. Isto se deve, principalmente, ao aumento da eficiência nos processos e atividades do negócio.

Fonte: http://www.sobreadministracao.com/reengenharia-o-que-e-e-como-funciona/

domingo, 22 de maio de 2011

ENSINAMENTOS DE GESTÃO

Ensinamento 1

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada.

Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta: - Eu posso sentar como você e
não fazer nada o dia inteiro?
O corvo responde: - Claro, porque não?
O coelho senta-se no chão embaixo da árvore e relaxa.
De repente, uma raposa aparece e come o coelho.

Conclusão: *Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo *.

Ensinamento 2

Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e
está se enxugando.
A campainha da porta toca.
Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a
porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas.
Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira.
Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz: - Eu lhe dou 3.000
reais se você deixar cair esta toalha!
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e
fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai
embora.
Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na
toalha e volta para o quarto.
Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- Quem era?
- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.
- Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?

Conclusão: *Se você compartilha informações a tempo, você pode
prevenir exposições desnecessárias*


Ensinamento 3

Um padre está dirigindo por uma estrada quando vê uma freira em pé no
acostamento.
Ele pára e oferece uma carona que a freira aceita.
Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas.
O padre se descontrola e quase bate com o carro.
Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente, ele não
resiste e coloca a mão na perna da freira.
A freira olha para ele e diz: - Padre, lembre-se do Salmo 129!
O padre, sem graça, se desculpa: - Desculpe, Irmã, a carne é fraca...
E tira a mão da perna da freira.
Mais uma vez a freira diz: - Padre, lembre-se do Salmo 129!
Chegando ao seu destino, a freira agradece e, com um sorriso
enigmático, desce do carro e entra no convento.
Assim que chega à igreja, o padre corre para as Escrituras para ler o
Salmo 129, que diz:
' Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'.

Conclusão: *Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você
pode perder excelentes oportunidades* .

Ensinamento 4

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na
rua encontram uma antiga lâmpada a óleo.
Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. (Oh, que original!)
O gênio diz: - Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um
a cada um de vocês!
- Eu primeiro, eu primeiro. ' – grita um dos funcionários – Eu quero
estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na
vida '
... Pufff... e ele foi.
O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido: - Eu quero estar
no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de
pinas coladas!
Puff, e ele se foi.
- Agora você - diz o gênio para o gerente.
- Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço
para uma reunião!

Conclusão: *Deixe sempre o seu chefe falar primeiro*.

Ensinamento 5

Na África, todas as manhãs, o veado acorda sabendo que deverá
conseguir correr mais rápido do que o leão se quiser se manter vivo.
Todas as manhãs, o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o
veado se não quiser morrer de fome.

Conclusão: *Não faz diferença se você é veado ou leão, quando o Sol nascer,
você tem que começar a correr.*

Ensinamento 6

Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega
um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas.
No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que
provavelmente invadiram suas terras.
Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se
banhando na lagoa.
Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda
da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.
O fazendeiro levanta o balde e responde:
- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!

Conclusão: *A criatividade é o que faz a diferença na hora de
atingirmos nossos objetivos mais rapidamente*.

"Ninguém é sábio demais que não tenha a aprender nem ignorante demais que não tenha algo a ensinar."

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A LIÇÃO DO RATO

 Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !!

A galinha:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, más não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e:
- Há ratoeira na casa, uma ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e:
- Há ratoeira na casa !
- O quê? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua
vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No
escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma
cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que
uma canja de galinha.O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar
o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-lá.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca,
para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:

"Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um
problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se
que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema de um é o problema de todos!"

" Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas
ainda não aprendemos a conviver como irmãos "

quinta-feira, 3 de março de 2011

O SORVETE DE BAUNILHA E A GM (GENERAL MOTORS)


Olhem como qualquer reclamação de um cliente pode levar a uma descoberta totalmente inesperada do seu produto. Parece coisa de louco, mas não é.

A história começa quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente. Eis o que ele escreveu:

"Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo. Recentemente comprei um novo Pontiac e desde então minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não funciona, se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente.
Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação. O fato é que estou muito irritado com meu Pontiac modelo 99".

A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta.
O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono de vários carros, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac.
O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou. O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e só variou o sabor do sorvete. Mais uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha.
O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis, e depois de duas semanas chegou a primeira grande descoberta.
Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque este tipo de sorvete estava bem na frente. Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar. Com isso os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea.
A partir deste episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir da linha 99. Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha.
A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, " porque pode ser que uma grande inovação esteja por atrás de um sorvete de baunilha" diz a carta da GM.

Isso serve para as empresas nacionais que não tem o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal. Com certeza esse consumidor americano comprará um outro Pontiac, porque qualidade não está dentro da empresa, está também no atendimento que despendemos aos nossos clientes."

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tudo que você precisa saber sobre pós-graduação em Administração

Diante de um universo de modalidades e nomes que, normalmente, não dizem muita coisa, é fundamental que o estudante se informe o máximo possível antes de escolher uma pós-graduação. Se, por exemplo, você ouviu falar que nos Estados Unidos existem cursos generalistas com nível de mestrado voltados para profissionais de negócios e que são chamados de MBA, não tente fazer um no Brasil.

MBA e especialização são a mesma coisa?

Calma! Não estamos menosprezando o ensino brasileiro. Embora em número pequeno, para a demanda existente no país, até temos bons programas de pós-graduação voltados para a área de Administração e Negócios por aqui. Mas é que a sigla MBA ganhou um sentido um tanto diferente ao chegar às terras tupiniquins.

Concebido nos Estados Unidos no fim do século 19, quando a Administração começava a ser tratada cientificamente, o Master of Business Administration (em português, algo como Mestrado em Administração de Negócios), vulgo MBA, é um curso amplo e que exige muito dos alunos, pois se estende por todos os subcampos da área. As aulas são em tempo integral e exigem dedicação exclusiva, no caso do formato full-time, o mais comum nos EUA e que não dá chance ao estudante de fazer outra coisa a não ser estudar. Já o chamado part-time é mais leve e dá espaço para quem cursa trabalhar ao mesmo tempo em que estuda.

No Brasil, o MBA se aproxima mais do que chamamos de Especialização. Inclusive, é isso o que está na lei. Ambos são classificados pelo Conselho Nacional de Educação como lato sensu. Ou seja, os dois são cursos focados no aperfeiçoamento profissional em uma área específica e têm duração média de um ano e meio.

"No mercado brasileiro (o MBA) começou a aparecer e esse nome foi usado de forma que ficou muito difícil diferenciar da especialização", explica o professor Alberto Luiz Albertin, coordenador dos programas de pós-graduação da FGV/EAESP – Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas.

Há, no entanto, pequenas diferenças. "É muito importante ter bem claro que o MBA é um curso com uma importante componente generalista. Já os cursos de especialização devem focar uma especialidade bem definida", afirma o professor James Wright, diretor de curso e coordenador do MBA da FIA – Fundação Instituto de Administração.

Outra ressalva é feita por Heliomar Quaresma, presidente do BI – Business Institute. "Os MBAs se diferenciam pelo nível de aprofundamento teórico e prático, intensificando a interação mercado / teoria / troca de experiências", afirma.

A Anamba – Associação Nacional de MBA, inclusive, tem estabelecido padrões diferenciados para os cursos no Brasil, no sentido de diferenciar o formato das especializações comuns. Entre as exigências estão, por exemplo, a necessidade de uma carga horária mínima de 480 horas e o preenchimento de, no mínimo, 360 h/aula com disciplinas específicas da área de negócios.

Veja a matéria na revista Administradores:

Questões legais

Os cursos lato sensu em geral não precisam de autorização nem reconhecimento do Ministério da Educação para funcionar. Mas as instituições têm de ser autorizadas a oferecê-los e ainda atender a requisitos mínimos exigidos pelo MEC.

As pós-graduações lato sensu são válidas para provas de títulos de concursos e seleções de emprego, pois constituem um nível acima da graduação, e, desde que se enquadrem nas exigências do MEC, têm validade nacional.

No caso dos MBAs e especializações a distância, é importante verificar, antes de se matricular, se a instituição que oferece é credenciada pela União para essa modalidade de ensino.

Stricto Sensu

Outra categoria de pós é a stricto sensu, que engloba os cursos de Mestrado e Doutorado e, normalmente, é voltada, no caso da Administração, para quem quer se dedicar à carreira acadêmica. A exceção é o Mestrado Profissional, formato que se aproxima muito do MBA americano e tem um viés mais mercadológico.

Os cursos stricto sensu precisam de autorização, reconhecimento e renovação do reconhecimento mediante avaliação da Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, que, a cada três anos, avalia todos os programas credenciados do país.

"No Brasil, para quem quer seguir carreira no mercado, vale a pena fazer o mestrado profissional, porque, em algumas escolas, vai ser muito parecido com o MBA (americano). Nas instituições em que o curso é parecido com o acadêmico, pode ser desestimulante. O acadêmico só é indicado pra quem quer mesmo seguir carreira de professor", afirma Paulo Prochno, docente da Escola de Negócios da Universidade de Maryland/EUA.

Prochno avalia positivamente a qualidade dos alunos e professores nos cursos de mestrado e doutorado do Brasil, mas acredita que ainda existem barreiras institucionais. "No Brasil, os números ainda são pequenos. Há poucas instituições que oferecem mestrados e doutorados acadêmicos em Administração. É um problema a formação de 'grupinhos' de professores, causado pelo baixo número de profissionais formados, e formados pelas mesmas poucas escolas", diz o professor. 

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/noticias-academicas/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-pos-graduacao-em-administracao/42636/

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A origem do símbolo da ADM

O Conselho Federal de Administração promoveu em 1979 um concurso nacional para a escolha de um símbolo que o representasse. Para tanto, foram convidados personalidades relacionadas às artes gráficas, como o industrial José E. Mindlin, o especialista em heráldica Adm. Rui Vieira da Cunha, o grafista Adm. Zélio Alves Pinto, o arquiteto Alexandre Wollner, além dos Presidentes dos Conselhos Regionais de Administração do Rio de Janeiro e de São Paulo, Adm. Antônio José de Pinho e Adm. Roberto Carvalho Cardoso, e do Conselheiro Federal Arlindo BragaSenna, para compor um corpo de jurados que deveriam julgar e escolher o Símbolo da Profissão do Administrador.
O concurso recebeu trezentas e nove sugestões, vindas de quase todos os Estados brasileiros. Estes trabalhos foram analisados por sete membros do júri e teve como primeiro resultado a seleção de 40 (quarenta) trabalhos para serem escolhidos na segunda fase de julgamento. No dia 9 de abril de 1980, em Brasília/DF, foram selecionados 10 (dez) trabalhos para uma segunda fase de julgamento. A escolha final, dificílima, devido às linguagens gráficas distintas e oriundas das diversas regiões do país, finalmente legitimou o símbolo já bastante conhecido, que representa em todo o território nacional a profissão do Administrador. O trabalho escolhido foi apresentado por um grupo de Curitiba, denominado “Oficina de Criação”.
Para adquirir informações detalhadas sobre o significado, as principais aplicações e o diagrama básico para elaboração do símbolo do Administrador, adquira o Manual de Identidade Visual da Profissão de Administrador, enviando um e-mail para marketing@cfa.org.br .
O símbolo escolhido para identificar a profissão do Administrador tem a seguinte explicação pelos seus autores:
“A forma aparece como intermediário entre o espírito e a matéria”.
Para Goethe o que está dentro (idéia), está também fora (forma).
1. JUSTIFICATIVA:
O quadrado é o ponto para atingir o símbolo, uma condensação
expressiva e precisa correspondente ao (intensivo/qualitativo), por
contraposição ao (extensivo/quantitativo).
2. O QUADRADO COMO PONTO DE PARTIDA:
Uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco;
Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão.
Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos:
organizar
dispor para funcionar reunir
arbitra
relatar
planejar
dirigir
encaminhar os diferentes aspectos de uma questão / para um objetivo comum.
O quadrado é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, é sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice, (a proposição escolhida).
As flechas indicam um caminho, uma meta. A parte de uma premissa, de um princípio de ação (o centro). Considerando o ser humano um elemento pluralista, para atingir estes objetivos, através dos elementos propostos, as flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade; para atingir o mundo das idéias/para obter o supra sumo, chegando a uma meta comum, através de uma exposição prévia de fundamentos, partindo das razões de um parecer. (movimentação) interna das flechas.
O SÍMBOLO DA PROFISSÃO
O Símbolo escolhido para identificar a profissão do administrador tem a seguinte explicação justificada pelos seus autores:

O quadro como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão.
“Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar, dispor para funcionar, reunir, centralizar, orientar, direcionar, coordenar, arbitrar, relatar, planejar, dirigir, encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para o objetivo comum”.
“O quadro é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice (a posição escolhida)”.

“As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade (…) as laterais, as metas a serem atingidas”.

“As flechas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro)”.
O ANEL
O Anel do Administrador tem como pedra a safira de cor azul-escura, pois é a cor que identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens demonstram sua capacidade de construir para o aumento de suas riquezas, tendo em vista suas preocupações não serem especulativas.
Em um dos lados da pedra safira deverá ser aplicado o Símbolo da Profissão do Administrador.
PEDRA DO ADMINISTRADOR
“A pedra do Administrador é a safira azul-escuro, pois é a cor que identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens demonstram sua capacidade de construir para o aumento de suas riquezas, tendo em vista suas preocupações não serem especulativas”.
A BANDEIRA
Confecção da Bandeira do Sistema CFA/CRAs
A Bandeira deverá ser construída inspirada na malha modular da Bandeira Brasileira, que tem as seguintes medidas: 20m na horizontal e 14m na altura.
Símbolo deverá ser posto no centro da malha, numa posição simétrica, conforme o modelo acima. Observar o espaço grifado em vermelho. A área tomada pelo Símbolo deverá ser de exatamente 16m por 8m.
A partir da malha da Fig. 2, poderá ser criada a forma final da Bandeira do Sistema CFA/CRAs. A cor do tecido deverá contrastar com o azul do Símbolo.

Fonte: O coruja